A bicicleta ergométrica reassumiu o topo entre os equipamentos de ginástica mais vendidos no Brasil, impulsionada pelo interesse crescente em exercícios físicos dentro de casa. A popularidade do aparelho, que já foi símbolo das academias nas décadas passadas, agora ganha nova força com versões modernas, compactas e silenciosas voltadas ao público doméstico.
De acordo com dados de varejistas do setor esportivo, o aumento na procura começou em 2023 e se intensificou no início deste ano. A bicicleta ergométrica tem atraído especialmente pessoas que buscam uma alternativa de baixo impacto para melhorar o condicionamento físico, controlar o peso e manter a circulação ativa, sem sair de casa.
Os modelos mais simples, com estrutura dobrável e painel digital básico, já podem ser encontrados por valores a partir de R$ 700. Eles oferecem funções como controle de tempo, velocidade, distância percorrida e calorias gastas. Já as versões intermediárias, com níveis de resistência ajustável, assento ergonômico e sensores de batimento cardíaco, custam entre R$ 1.200 e R$ 2.500.
Há também modelos magnéticos e reclináveis, voltados a usuários com maior limitação física ou que priorizam conforto. Essas versões chegam a custar mais de R$ 4.000, sendo muito procuradas por idosos, pessoas em processo de reabilitação e clínicas especializadas em fisioterapia.
Um dos fatores que explicam o novo sucesso da bicicleta ergométrica é a praticidade. O aparelho permite treinar em qualquer horário, com pouco ruído e ocupando pouco espaço. Muitos usuários relatam que fazem seus exercícios assistindo TV, ouvindo música ou mesmo durante reuniões virtuais, o que facilita a inclusão da atividade física na rotina diária.
A expectativa do setor é que a bicicleta continue entre os itens mais vendidos do mercado fitness ao longo de 2025. A tendência de cuidar da saúde sem depender de academias ou clima externo segue em alta, e a bicicleta ergométrica se apresenta como uma solução simples, acessível e eficaz para diferentes perfis de usuários.