O atacante Bruno Henrique está oficialmente na mira do STJD, após o recebimento de provas da Polícia Federal que indicam envolvimento direto do jogador em esquema de manipulação de apostas. O caso, que já havia chocado torcedores em 2024, agora toma novos rumos, com a abertura formal de um inquérito disciplinar para investigar o atleta. E o que era apenas rumor, agora virou problema real dentro do Flamengo.
📌 O presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, recebeu o inquérito da PF no dia 6 de maio de 2025 e nomeou o auditor Maxwell Borges de Moura Vieira para conduzir o processo. A investigação será feita em até 15 dias, prorrogáveis por mais 15. Enquanto isso, Bruno Henrique segue jogando normalmente, já que não houve pedido de suspensão preventiva.
A Justiça também negou o pedido do jogador para manter o caso sob sigilo. Ou seja: tudo está público. Tudo vai aparecer.
O conteúdo das mensagens interceptadas pela PF é explosivo: em um trecho, o irmão de Bruno Henrique pergunta “quando você vai tomar o terceiro amarelo?”, e o atacante responde: “Contra o Santos”. O cartão, de fato, veio nos acréscimos da partida, após uma falta dura em Soteldo. O Flamengo perdia por 2 a 1 e, logo após o amarelo, Bruno ainda foi expulso por reclamação.
Além de Bruno Henrique, outras nove pessoas foram indiciadas, entre elas o irmão do jogador, a esposa do irmão e até uma prima. A PF também identificou um segundo grupo de apostadores, amigos próximos da família, que lucraram com as apostas em cima do cartão recebido.
💣 A acusação se baseia no artigo 200 da Lei Geral do Esporte: fraudar, por qualquer meio, o resultado de competição esportiva. A pena prevista é de dois a seis anos de prisão. Além disso, há o agravante de estelionato, que pode adicionar mais cinco anos à pena.
📱 A operação da PF apreendeu o celular do jogador no final de 2024, inclusive com buscas no CT do Flamengo. As conversas encontradas reforçaram a suspeita de que o cartão foi forçado intencionalmente. Três casas de apostas diferentes alertaram sobre movimentações suspeitas — uma delas identificou que 98% das apostas de cartões naquele jogo foram feitas em cima de Bruno Henrique.
Mesmo com o escândalo estourando, o Flamengo segue escalando o jogador. Bruno Henrique, por sua vez, se diz inocente e alega perseguição. Mas os números e mensagens deixam a situação cada vez mais insustentável.
O clube ainda não se pronunciou oficialmente após a abertura do inquérito no STJD. Internamente, o clima é de tensão máxima. O caso, agora, será analisado também pelo Ministério Público do DF, que pode oferecer denúncia criminal.
🟥 A bomba estourou. Agora é questão de tempo até sabermos se Bruno Henrique continuará em campo ou trocará os gramados pelo banco dos réus.